Bebê nascida em banheira de hidromassagem desenvolve grave infecção
Escrito por Redação
Redação Minha Vida
Em 24/10/2017
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Uma bebê recém-nascida, do Canadá, desenvolveu uma infecção causada pela bactéria Legionella, após ter nascido em uma banheira de hidromassagem. O ocorrido foi publicado no Jornal da Associação Médica do Canadá (CMAJ)
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De acordo com a publicação, a bebê estava saudável até o nascimento. mas no oitavo dia de vida, foi hospitalizada com febre e sem conseguir se alimentar e, em seguida, transferida para a UTI, por apresentar piora no quadro.
A bactéria Legionella é um tipo de microorganismo que sobrevive no solo e na água. A maioria das pessoas se contaminam com a bactéria inalando gotículas de água que a contenham, como banheiras de hidromassagem.
É importante ressaltar que nem todas as pessoas expostas a bactéria Legionella ficam doentes. No entanto, de acordo com pediatra Michelle Barton, da Western University, em Londres, devido ao fato de a bebê não ter um sistema imunológico fortalecido, estava mais suscetível a desenvolver infecções.
De acordo com ela, o caso da bebê chama atenção para a necessidade de cuidados redobrados no momento de ter no parto subaquático, pois estes locais podem ser propícios para o surgimento de bactérias como a Legionella, que, em pessoas que não têm o sistema imunológico fortalecido, podem ser fatais.
De acordo com a pesquisa, a bebê nasceu em uma banheira de hidromassagem em casa. O parto, segundo o estudo, foi supervisionado por uma parteira. A banheira de hidromassagem teria sido preenchida três dias antes do nascimento.
A bebê passou cinco semanas na UTI respirando por um ventilador e passou por diversos exames antes de sair do hospital.
Parto na água é seguro?
O Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG) que estabelece diretrizes para cuidados de gravidez e parto nos Estados Unidos diz que o trabalho de parto feito na água pode trazer benefícios para a gestante, pois auxilia a aliviar a dor e diminuir a necessidade de anestesia. No entanto, o ideal é que esse contato seja feito apenas durante a primeiro estágio do trabalho de parto, antes que o colo do útero esteja completamente dilatado.
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Durante o segundo estágio do trabalho de parto, quando o colo está completamente dilatado e é hora de empurrar o bebê, o Órgão diz que não há evidências suficientes para afirmar que continuar na água seja seguro nesse momento. Além disso, estar fora d´água para o segundo estágio do trabalho de parto, torna mais fácil a movimentação no caso de algo dar errado.
Uma pesquisa publicada no periódico científico Journal of Midwifery & Women´s Health analisou cerca de 18 mil partos realizado na água nos Estados Unidos entre os anos de 2004 e 2009 e constatou que o nascimento na banheira não é mais arriscado do que fora dela.
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O melhor á fazer, caso você seja gestante e tenha interesse em ter um parto na água, é conversar com o seu médico e decidir junto com ele qual é a alternativa mais segura para você e seu bebê.